terça-feira, 16 de setembro de 2014

Como educar as novas gerações?

Autores: Aline Moraes, Bruno Mello, Natália Weber, Rafaela Lobo e Sabrina Pinheiro.                      
Série: 2º27

Como já previsto previamente, as gerações tenderiam a sofrer significantes mudanças e evoluções, o que se concretizou até a atual. Isso originou um problema em questão, o qual grande parte das pessoas difere em opiniões ou simplesmente não acham respostas. A questão é: como educar as novas gerações?

Primeiramente, surgiu a visão citada por um dos entrevistados de que as novas gerações estão interligadas à tecnologia, o que muda totalmente a implantação da educação por meio do contato humano. É nesse ponto que ocorre a ausência da convivência, principal meio de superação do egocentrismo característico da fase infantil em que o adulto próximo é o fruto de espelhamento. Outro problema apontado é o sistema liberal predominante implantado muitas vezes por responsáveis que não sabem mais qual seria o melhor caminho para educar.
Os três níveis mentais (inteligência, afetividade e moralidade), integrantes da futura autonomia do indivíduo, não são consolidados por conta própria e sim, por intermediação de agentes (pais, familiares, escola e adultos em geral). Por isso, como citaram os entrevistados, é necessário diálogo, acompanhamento no desenvolvimento, o uso da educação e do respeito, conversas construtivas e o cultivo dos bons princípios.
Importantes respostas para a pergunta em questão também estão nas teorias de Piaget e Kohlberg. Esse último divide a moralidade em três níveis: nível pré-convencional, nível convencional e nível pós-convencional. No momento em que o indivíduo passa por todos esses níveis, ele atinge a moralidade esperada. Mas Kohlberg ressalta que muitas vezes o indivíduo não sai do primeiro nível, permanecendo na fase infantil, consequência de causa pessoal ou até mesmo dos agentes.
         Com tudo, não existe uma orientação concreta de educação para as novas gerações, pois cada ser humano é diferente assim como suas religiões, hábitos e condições econômicas. Porém, é possível destacar orientações que juntas contribuem muito para a busca pela melhor maneira de educar, como é o caso das respostas dos entrevistados.

Entrevistas:

Entrevistado 1:
Sexo: Masculino
Idade: 26 anos
Estado civil: Solteiro
Profissão: Consultor de Vendas
Escolaridade: Ensino Superior
Resposta: Como o mundo sofreu mudanças, as gerações foram fortemente afetadas. A educação deve mudar um pouco em função disso, porém alguns princípios devem continuar. Muitos pais acham que seus filhos já são adultos com 14 anos, o que é uma visão incorreta. Com tudo, acho que as novas gerações devem ser orientadas para a sobrevivência no complexo mundo atual sem que ocorra exclusão da boa conduta, do respeito e da convivência humana.

Entrevistado 2:
Sexo: Feminino
Idade: 36 anos
Estado civil: Casada
Profissão: Professora
Escolaridade: Ensino Superior
Resposta: Acredito que pequenos atos de educação geram educação. Procurar educar conversando e explicando diferenças e consequências, dar a criança uma forma de pensar por si, incentivar sempre a buscar, tentar e alcançar seus objetivos, também penso que agir com cautela e um pouco de rigor ajude a formar o caráter e o pensamento dos jovens que serão o futuro, pois a geração atual está muito liberal e solta.

Entrevistado 3:
Sexo: Feminino
Idade: 45 anos
Estado civil: Casada
Profissão: Dona do Lar
Escolaridade: Ensino Médio
Resposta: Com o diálogo, acompanhando o seu desenvolvimento e educando para viver na comunidade.

Entrevistado 4:
Sexo: Masculino
Idade: 45 anos
Estado civil: Casado
Profissão: Orientador Fiscal
Escolaridade: Ensino Médio
Resposta: Ser um exemplo para seus filhos, pois os pais/família são como espelhos para as novas gerações; Tendo um bom caráter e atitudes dignas de admiração.

Entrevistado 5:
Sexo: Feminino
Idade: 48 anos
Estado civil: Solteira
Profissão: Manicure
Escolaridade: Ensino Médio
Resposta: Nos dias de hoje é difícil educar as novas gerações, é preciso muita cautela, muita paciência e buscar palavras que até mesmo nós desconhecemos. O diálogo acaba sendo difícil, porque a tecnologia afastou as famílias, passa muita informação e os jovens tiram conclusões sem a devida orientação e às vezes são levados para um caminho sem volta.



         Para finalizar, destacamos o debate realizado à respeito da ausência do ser pensante devido ao atual jeito de educar, titulado "Necessidade de uma nova Escola", disponível no site do You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=8wTObU8JxnU

2 comentários:

  1. Caros alunos,
    Aline Moraes, Bruno Mello, Natália Weber, Rafaela Lobo e Sabrina Pinheiro.

    Super interessante as relações entre educação e tecnologias na contemporaneidade, ambas contextualizadas à capacidade interpretativa e seletiva, tão necessárias para a formação do "ser pensante".
    Portanto, é preciso ficar atento aos valores veiculados pelas mídias e desenvolver a habilidade de assimilar o que realmente é significativo, para isso a autonomia de pensamento é essencial.

    Parabéns ao grupo pela organização do texto com imagem e vídeo complementando o conteúdo da postagem. Fica como sugestão acrescentar um hiperlink nas teorias de Piaget e Kohlberg a fim de indicar um aprofundamento de estudos.
    Ainda não assisti ao vídeo, mas em breve deixo um comentário.
    Abs
    profe Cíndia

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  2. Parabéns pela criatividade do grupo, relacionando o texto (entrevistas) com imagem e vídeo. Perfeita a sugestão da Profª Cíndia, quanto ao hipertexto o qual enriqueceria o trabalho de vocês.
    Abraços
    Profª Elza

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